Participaram da discussão os representantes da Associação Comercial de Ouro Preto (ACEOP); da Agência de Desenvolvimento Econômico de Ouro Preto (ADOP); da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR); do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG); do Grupo Bandeirantes, e das empresas Plan Soluções, Samarco e Plural Systems. Também participaram, representando o Executivo, os secretários Felipe Guerra, Franklin Evangelista e Margareth Monteiro, além dos vereadores Matheus Pacheco (PV), Alex Brito (Cidadania) e Naércio Ferreira (Republicanos).
Conforme Elizângela Mendes, representante da Plan Soluções, empresa com sede em Ouro Preto, o PADE é um plano de apoio proposto pela Samarco, que, apesar de não ter a pretensão de resolver todas as questões econômicas do município, pode, através da diversificação, criar novos modais econômicos para além da mineração e do turismo sazonal. “A proposta do PADE não é reinventar a roda. É conhecer o território, ver o que já está em andamento, potencializar junto com esses atores e pensar em ações de curto prazo, de baixo custo e alto impacto”, afirmou.
Segundo o vereador Matheus Pacheco, requerente da audiência e presidente da sessão, o debate a respeito do Plano de Apoio à Diversificação da Economia é muito importante para que a economia municipal se constitua dentro de um aspecto amplo e diverso. “O PADE é construído por muitas mãos e visa levantar novas oportunidades a partir da identificação e mapeamento das potencialidades da nossa cidade. Ouro Preto possui um potencial econômico muito alto, e depender somente da mineração e do turismo de inverno acaba limitando as capacidades da nossa cidade”, apontou.
Encaminhamentos
1) Reformulação do conselho e criação de fundo para captação de recursos;
2) Inserção e divulgação do PADE para toda comunidade, inclusive dos distritos;
3) Capacitação com cursos de formação, inclusive online, para a comunidade;
4) Promover a integração de todos os segmentos do município (PMOP, UFOP, IFMG e mercado);
5) Engajamento das empresas visando à promoção da equidade;
6) Maior representatividade dos movimentos sociais nas audiências públicas;
7) Maior representatividade da CMOP em cada um dos eixos;
8) Extensão das atividades na câmara itinerante (apresentação do PADE);
9) Contemplar a cultura dentre os eixos do PADE.
