O assessor técnico, Thiago Castro, esteve presente junto ao superintendente executivo, Júlio César Corrêa, e apresentou a receita e os gastos do órgão em 2017 e, parcialmente, de 2018. A composição da receita do Semae é dividida em receita própria, que em 2017 foi cerca de 18%, e em receita de repasse efetivo, que somou cerca de 81% no mesmo ano. Já em 2018, os números chegaram, aproximadamente, a 20% e 79%.
“O grande problema, como podemos ver, está sendo a crise que está assolando o estado de Minas Gerais, com a falta de repasse para os municípios, que vem afetando, também, os serviços do Semae. Mesmo com todos os problemas, continuamos trabalhando da melhor maneira possível. Outra fato que vem prejudicando é a inadimplência da Tarifa Básica Operacional (TBO), que é a nossa única fonte de arrecadação, mas que não cobre todos os nossos custos. A regularização dessas dívidas poderia melhorar os nossos serviços”, explicou Thiago Castro.
Para a vereadora Regina Braga (PSDB), “estavam gastando muito além do que estava arrecadando. Isso, obviamente, está refletindo agora e piorando com esses atrasos de repasse do Estado. A Prefeitura não tem que focar apenas em aumento da receita própria, tem que cortar despesas”, disse.
Regina, que presidiu o debate, ainda ressaltou que continuará acompanhando e fiscalizando as ações do órgão.