“Ouro Perto têm tantas terras boas e, ao mesmo tempo, muitas pessoas moram em áreas de risco e não precisaria ter nenhuma família vivendo nessas condições se usássemos essas terras”, explica Kuruzu.
Nesse sentido, no dia 3 de maio, a Câmara realizou audiência pública que debateu sobre as terras compreendidas pelo coletivo e os projetos de habitação no município. As autoridades responsáveis pelo assunto explicaram sobre as terras que são do município e as áreas de propriedade de empresas e entidades, quais podem ser usufruídas e esclareceram o posicionamento da prefeitura.
Assim, o vereador Juliano Ferreira (PMDB) fez um balanço do que foi apresentado durante a reunião dessa quinta-feira. “É extremamente importante que esse tema seja discutido. Os representantes do coletivo Chico Rei trouxeram algumas verduras que estão sendo cultivadas pelo grupo, e isso mostra que eles estão praticando uma atividade séria e que pode dar resultados. Atualmente, há muitas pessoas que não têm moradia na nossa cidade e com a quantidade de terras que temos, logicamente primando pela legalidade, apoiamos o movimento”.
A reunião também contou com outra Tribuna Livre com a participação de Eliseu José dos Reis para discutir sobre a cobrança da taxa do Semae.