
Vereador Wander Albuquerque reacendeu o debate recorrente no Legislativo

João Carlos de Oliveira, chefe do escritório técnico do Iphan em Ouro Preto, participou da Tribuna Livre
12/09/2013
O sócio presidente da Minas Brasil participará da reunião da Câmara no dia 19 de setembro
Durante a reunião da Câmara de Ouro Preto realizada na quinta-feira, dia 12 de setembro, o vereador Wander Albuquerque (PDT) apresentou supostas irregularidades sobre o serviço prestado à prefeitura pela empresa de transporte Minas Brasil.
“A gente vem alertando sobre a Minas Brasil desde a primeira dispensa de licitação. Levantamos a questão da Hilux, que foi tão falada na Câmara, e aguardávamos o processo licitatório, mas o contrato com a empresa foi prorrogado para mais três meses”, afirma o parlamentar.
A convite dos vereadores, o sócio presidente da Minas Brasil, Luiz Ubiratan Pires, estará presente na reunião da Câmara que será realizada no dia 19 de setembro. O Legislativo convidou, também, cooperados e o gestor do contrato de transporte, Júlio César Silveira – o qual enviou justificativa de ausência e comparecerá em uma nova data.
De acordo com o presidente Léo Feijoada, enquanto a situação não for solucionada a Câmara manterá suspenda a votação de projetos. “Desde o princípio, quando essa empresa veio prestar um mau serviço à Ouro Preto, há muito questionamento em relação aos valores, os preços são exorbitantes e o Poder Legislativo está cumprindo seu papel de fiscalização”, aponta Léo. O chefe do Legislativo não descarta a possibilidade de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) caso os questionamentos não sejam esclarecidos.
IPHAN – Durante a mesma reunião, o chefe do escritório técnico do Iphan em Ouro Preto, João Carlos de Oliveira, participou da Tribuna Livre e fez diversos esclarecimentos sobre as possibilidades de ocupação territorial dentro do Município. “A gente tem que começar a pensar numa cidade para o morador de Ouro Preto. Cerca de 62% da população mora fora do que é considerada APE [Área de Proteção Especial], que é aquele centro histórico mais restrito, e me preocupa a sensação de segregação urbana”, afirma ele.
João explicou também como será aplicado o repasse de R$ 36 milhões proveniente do PAC das Cidades Históricas. “A aplicação inicial é na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, Igreja Bom Jesus de Matozinhos e em 15 chafarizes no centro histórico, dentro da APE”, relata. Segundo João o recurso também será aplicado em projetos de segurança eletrônica em todas as igrejas da cidade e em obras nos distritos de São Bartolomeu e Glaura.