Bretas utilizou a Tribuna Livre para solicitar atenção ao bairro São Francisco de Paula
Durante a reunião da Câmara de Ouro Preto realizada quinta-feira (13), o presidente da associação de moradores do bairro São Francisco de Paula, Afonso Manoel Bretas, utilizou a Tribuna Livre para falar sobre as necessidades do local.
“O objetivo é chamar a atenção para o descaso em relação a obras e ações básicas. A comunidade do bairro cresceu muito e tudo ficou ultrapassado: são poucas lixeiras, a vazão da água é falha e o calçamento da rua já está muito abalado por excesso de peso de caminhões e trânsito de carros”, afirma Bretas. Segundo ele, a iluminação e a segurança pública também requerem atenção. “O bairro caiu no esquecimento do poder público e a gente não está satisfeito com essa situação”, conclui. De acordo com o morador, a comunidade convive com o descaso há mais de 10 anos.
O vice-presidente da Câmara, Wander Albuquerque (PDT), presidia a sessão e nomeou uma Comissão Especial composta pelos vereadores Chiquinho de Assis (PV), Dudu Gonzaga (PPS), Maurício Moreira – Paquinha (PR) e Luiz Gonzaga (PR) para visitar o bairro e buscar soluções junto ao secretário de Obras.
“O bairro apresenta uma necessidade específica, sabemos que as obras de intervenção a serem realizadas lá não são obras simples”, pontua o vereador Dudu Gonzaga ao lembrar os aspectos geológicos. “Pode ser devido a essa dificuldade de projeto de planejamento que a gente ouve falar do esquecimento. Vamos fazer uma visita, levar o secretário de Obras no local pra gente fazer o levantamento do bairro e trabalharmos em conjunto para favorecer a comunidade”, diz.
Iluminação – Durante a mesma reunião, representantes da comunidade e da Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula, Marília Silvério e Elizete Ferreira, questionaram a falta de iluminação pública no adro da igreja São Francisco de Paula. “Nós estamos com um sério problema de iluminação no adro da igreja e não é possível continuar como está. Nesse ano ano, pelas minhas contas, nós não tivemos nem 20 dias de luz no adro”, afirma Marília.
De acordo com Marília, o problema foi apresentado à Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio por meio de quatro ofícios, enviados desde o dia 17 de outubro do ano passado. “Enviamos um ofício ao Secretário de Turismo no dia 17 de outubro a respeito da falta de iluminação. Outros no dia 13 de janeiro, 12 fevereiro e 25 fevereiro. Não queremos mais enviar ofícios sem resposta”, desabafa. Marília informou que desde o dia 27 de fevereiro a iluminação foi interrompida e o serviço ainda não foi restabelecido.
