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Ouro-pretano denuncia suposta agressão durante reunião da Câmara

Ouro-pretano denuncia suposta agressão durante reunião da Câmara

O agente da Guarda Municipal Alvim esteve na Câmara e negou as acusações

O agente da Guarda Municipal, Alvim, esteve na Câmara e negou as acusações

Durante a Tribuna Livre da 25ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal, o pintor restaurador Lucas Evangelista da Silva, 53, morador do bairro Alto da Cruz, relatou suposta agressão cometida pelo Guarda Municipal de Ouro Preto, Wener Geraldo Carneiro Alvim, contra ele e contra o menor W. F. S, 17, na tarde do dia 2 de maio, próximo ao bairro Lajes.

A acusação foi tema, ainda, da reunião do dia 5 de maio, com a presença de representantes da Guarda, inclusive do agente alvo da denúncia.

O vereador Léo Feijoada (PSDB) lembrou que outras reclamações já foram levadas à Câmara, anteriormente, contestando atitudes irregulares do agente Alvim. O edil reforça que o princípio da Guarda Municipal é a ação educativa, não punitiva. O caso do pintor Lucas Silva foi registrado na 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil e está sendo acompanhado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Ouro Preto.

O Guarda Municipal negou as acusações, alegando que não esteve no local, e pediu provas da autoria da agressão. O coordenador da Guarda, Carlos Mendes, mesmo em período de férias, aprovou a criação de um inquérito. Uma comissão interina da Guarda Municipal está apurando a ocorrência dos fatos. “Essa comissão vai fazer um levantamento dos antecedentes criminais de todos os envolvidos, inclusive do próprio Guarda Municipal, para que haja um julgamento disciplinar interno, o mais correto possível”, afirmou o Guarda Municipal, Giovanne Mapa, que prevê um prazo de 30 dias para a conclusão do inquérito.

O vereador Júlio Pimenta (PPS), membro titular da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Municipal, informou que os edis irão analisar toda a documentação, como o boletim de ocorrência e o exame de corpo de delito de Evangelista. Além disso, irão acompanhar os inquéritos presididos pela Polícia Civil e pela Guarda Municipal. “Houve uma contradição muito grande. Por isso, queremos saber quem está falando a verdade”, conclui o vereador. Na última quinta-feira (19), Júlio e o vereador Luiz Gonzaga (PR), que também é membro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, acompanharam o pintor Lucas em depoimento realizado na Guarda Municipal.

O presidente da Câmara de Ouro Preto, Maurílio Zacarias, informou que irá convidar, ainda, o coordenador da Guarda Municipal para prestar esclarecimentos, durante reunião ordinária da Câmara, sobre a suposta agressão.

Anterior Câmara promove Prestação de Contas da Secretaria de Municipal de Educação, nesta terça-feira, 24 de maio

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