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Vereadores cobram esclarecimentos sobre projeto Ouro Preto Digital

Vereadores cobram esclarecimentos sobre projeto Ouro Preto Digital

Secretária compareceu à convocação dos vereadoresAtendendo à convocação dos vereadores ouro-pretanos, a secretária municipal de Planejamento e Gestão, Mirian Assumpção e Lima, participou da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto, dessa quinta-feira (22), para prestar esclarecimentos sobre o projeto Ouro Preto Digital. Os vereadores questionam a dispensa de licitação feita pela prefeitura para a contratação da Fundação Guimarães Rosa, de Belo Horizonte, para a execução do projeto.

De acordo com a secretária, o projeto Ouro Preto Digital pretende modernizar Ouro Preto, buscando interligar todas as secretarias, os postos de saúde, as escolas, além de fazer com que todos os distritos tenham acesso à internet. Mirian Assumpção afirmou que o custo do processo de licitação poderia encarecer e atrasar muito o início dos trabalhos do programa. “Nós pesquisamos esse processo durante cinco meses no ano passado até decidirmos pela dispensa da licitação. Essa não foi uma decisão precipitada, nós estudamos muito para tomá-la. Mas o prefeito Angelo Oswaldo acredita que ela pode ser revogada a qualquer momento se entender que é melhor para o município”, acrescentou.

Os vereadores fizeram diversas perguntas à secretária Mirian Assumpção no tocante à contratação da Fundação Guimarães Rosa, aos custos e à execução do projeto Ouro Preto Digital. Alguns edis entendem que falta transparência nesse programa. Para a vereadora Regina Braga (PSDB), a Fundação Guimarães Rosa poderia obter a dispensa de licitação, mas a justificativa de sua contratação diz que a entidade seria responsável por executar o projeto na íntegra. Todavia, a fundação teria repassado o contrato para outra empresa realizar o serviço.

Vereadores cobram esclarecimentos sobre projetoPara os vereadores Léo Feijoada (PSDB) e Regina Braga (PSDB), a secretária Mirian Assumpção não respondeu de forma clara e objetiva os questionamentos feitos pela Casa. “Hoje para se investir em informatização municipal não é preciso gastar R$8 milhões como está previsto por esse projeto. Está sendo tirado dinheiro para se construir estradas, melhorar a saúde e a qualidade da educação básica”, salientou Léo Feijoada.

“O Ouro Preto Digital é um programa muito importante que visa a melhorar não só a questão de informática como de todo o serviço público municipal, incluindo escolas, postos de saúde, a própria segurança municipal. Contudo, é preciso explicar melhor a execução desse projeto, sobre as intenções que levaram à sua criação, a forma como é desenvolvido e os seus desdobramentos para a população ouro-pretana”, ressaltou o vereador Flávio Andrade (PV).

A fim de buscar investigar se há irregularidades na realização do projeto Ouro Preto Digital, principalmente em relação à dispensa de licitação para a contratação da Fundação Guimarães Rosa, o presidente da Câmara, vereador Júlio Pimenta (PPS), nomeou uma comissão especial para estudar o caso. A comissão é composta pelos vereadores Maurílio Zacarias (PMDB), Flávio Andrade (PV) e Regina Braga (PSDB).

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