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Comissão de Direitos Humanos participa de audiência na Assembléia sobre morte de jovem durante ação

Comissão de Direitos Humanos participa de audiência na Assembléia sobre morte de jovem durante ação

Comissão de Direitos Humanos participa de audiência na Assembléia sobre morte de jovem durante ação policial na Piedade

Câmara Municipal de Ouro Preto - Comissão de Direitos Humanos participa de audiência na Assembléia sobre morte de jovem durante ação

Membros da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Ouro Preto, os vereadores Leonardo Barbosa (PSDB), o “Léo Feijoada”, e Wanderley Kuruzu (PT) participaram, na última quinta-feira, 31, de uma Audiência Pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais onde foi discutido o caso de Gilmagno da Cruz, o “Maguinho”, morto em uma ação da Polícia Militar no bairro da Piedade no dia 26 de março.

A audiência, realizada a pedido do deputado Padre João (PT) terminou com um encaminhamento prático: a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia, presidida pelo deputado Durval Ângelo (PT) apresentará, nesta terça-feira, 5 de junho, uma solicitação ao Colegiado Estadual das Corregedorias pedindo o afastamento cabo Geraldo Magela Ribeiro e do sargento Ronilson Alves de Magalhães, que participaram da ação que resultou na morte de Gilmagno.

O Colegiado Estadual das Corregedorias é presidido pelo secretário de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, e reúne os corregedores das Polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e da Administração Penitenciária além de representantes do Ministério Público Estadual, da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O pedido de afastamento também será enviado à Procuradoria Geral de Justiça. “Ficou decidido que a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa irá pedir o afastamento dos dois policiais. A gente vê que a audácia de alguns, sempre os mesmos, que mancham a farda da polícia em nosso município, não pode continuar a acontecer”, declarou durante a audiência o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, vereador Leonardo Barbosa (PSDB), o “Léo Feijoada”.

O caso de “Maguinho” ainda é alvo de controvérsias: enquanto a polícia afirma que o jovem teria recebido a tiros os policiais que foram à Piedade no dia 26 de março, familiares de Gilmagno da Cruz e testemunhas alegam que ele foi executado por PM’s.

A mãe de “Maguinho”, Elza da Cruz, usou a Tribuna Livre da Câmara no dia 9 de abril para reforçar sua versão para os fatos que culminaram na morte do filho. “Quero justiça, vou até o final. Dessa vez foi o meu filho, amanhã pode acontecer com outras pessoas”, declarou na ocasião. A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dá crédito à versão da família do rapaz. “Sabemos que o Gilmagno era dependente químico e o dependente químico precisa de tratamento. Não pode é ter a sentença de morte decretada por dois policiais desequilibrados”, afirmou o vereador Leonardo Barbosa. “Estamos levando esse caso mais adiante porque há pessoas trabalhadoras e honestas, que sequer têm uma mancha na sua vida e que vieram diversas vezes à Câmara denunciar maus tratos desses dois policiais. Em simples abordagens eles chutavam, batiam. A função da Polícia Militar não é essa, é dar segurança”, disse o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Publicado por: Assessoria de Comunicação em 05/06/2007

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