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Comissões acompanharão caso de venda de água na Bauxita e construção de casas para famílias do Alto

Comissões acompanharão caso de venda de água na Bauxita e construção de casas para famílias do Alto

Comissões acompanharão caso de venda de água na Bauxita e construção de casas para famílias do Alto Taquaral

Câmara Municipal de Ouro Preto - Comissões acompanharão caso de venda de água na Bauxita e construção de casas para famílias do Alto

A participação da comunidade na Tribuna Livre durante a reunião ordinária da Câmara na última terça-feira, 27, levou o presidente Maurílio Zacarias (PMDB) a nomear duas comissões de vereadores que tentarão solucionar problemas que estão sendo repercutidos em todo o município. Uma das comissões irá apurar denúncias de que caminhões pipa cobraram cerca de R$ 250 pelo transporte de água retirada de reservatórios públicos na Bauxita.

De acordo com testemunhas, o fato aconteceu durante o Carnaval, período em que o bairro ficou sem abastecimento de água. “ Até entendemos a falta de água quando há grande aglomeração de pessoas na cidade, o que não aceitamos é pagar um preço por um transporte que deveria ser um serviço público”, disse na Tribuna Livre a comerciante Hebe Oliveira, moradora da Bauxita. “É absurdo a população pagar fretes de caminhões que transportam água do município. A comissão vai trazer dados concretos sobre esse caso para a Câmara para que a população possa ser esclarecida a respeito do que realmente aconteceu”, afirmou Maurílio Zacarias.

O vereador Flávio Andrade (PV), membro da comissão ao lado dos vereadores Leonardo Barbosa (PSDB) e Wanderley Kuruzu (PT) , quer que o caso da Bauxita sirva de ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre o abastecimento de água no município. “O abastecimento de água não é um problema só no carnaval. A comissão entrará em contato com o Semmae e se reunirá com a comunidade da Bauxita. Então produziremos um relatório sugerindo medidas que evitem novas ocorrências desse tipo de problema”, explicou.

Casas Populares

A outra comissão nomeada pelo presidente da Câmara acompanhará a construção de casas populares para famílias removidas da área de risco do Alto Taquaral em setembro de 2005. A comissão será formada pelos vereadores Maria José (PDT), Sílvio Mapa (PSDB) e Flávio Andrade (PV). Na reunião da última terça, representantes da Associação Habitacional de Ouro Preto (Ahop) e das famílias que moravam no local usaram a Tribuna Livre para cobrar da Secretaria de Ação Social uma solução definitiva para o caso “Estou indignado como cidadão. Fizeram o maior reboliço quando nos retiraram das casas, mas até agora é só conversa e mais conversa, nada de solução”, desabafou Waldir Maciel, removido com a família do Alto Taquaral.

O vereador Wanderley Kuruzu considera a demora na construção das casas um boicote da secretaria de Ação Social à Associação Habitacional de Ouro Preto. “Tudo indica que a Associação Habitacional está sendo boicotada. Nenhuma das 80 casas prometidas para os associados tem um tijolo assentado. As 43 famílias do Alto Taquaral, que têm ligação com a Ahop até hoje não têm uma casa. O discurso da Secretaria de Ação Social é um e a prática é outra”, disse. Segundo o presidente Maurílio Zacarias, o atraso na construção das casas se repete na região de Santa Rita. “O que nos preocupa é que a Câmara devolveu dinheiro para esses projetos habitacionais. Precisamos dar uma resposta à população”, declarou.

Foto: Waldir Maciel protestou contra atraso na construção das casas das famílias retiradas do Alto Taquaral

Publicado por: Assessoria de Comunicação em 01/03/2007

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