
A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE) subsede Ouro Preto, Sandra Camilo, usou a Tribuna Livre da Casa, na última terça-feira (20), para falar sobre a greve. “A nossa principal reivindicação dos trabalhadores é a implementação do piso salarial nacional de R$1.312,85. Atualmente, o professor estadual que trabalha nas séries iniciais e tem Ensino Médio recebe R$336,00. Já os auxiliares de Educação ganham R$330,00, e o professor com curso superior recebe R$500,39”, explicou Sandra Camilo.
“É realmente triste constatar que todo ano tem essa paralisação, prejudicando assim, os alunos, as famílias e os próprios trabalhadores. A greve dos funcionários da Educação tem motivos salariais. Minas Gerais é o oitavo estado que paga pior o seu profissional da Educação, e o segundo maior em produção de riqueza (orçamento)”, afirmou a vereadora Crovymara Batalha (PMDB).
Os edis ouro-pretanos fizeram uma Moção de Apoio aos servidores da Rede Estadual de Ensino do Estado de Minas Gerais pelo movimento de paralisação das atividades em prol de melhorias salariais. O documento foi enviado a assessoria do governador em exercício de Minas Gerais, Antônio Anastasia.